Escada de inferências é o processo que nos leva, na esmagadora maioria das vezes a fazer julgamentos e a tirar conclusões precipitadas. E por isso tem uma forte probabilidade de originar mal-entendidos e/ou conflitos desnecessários.

 

Vamos dividir a escada nos respetivos degraus. Antes de a subirmos, temos a imensidão da realidade que nos rodeia e como tal o:

1º degrau é a nossa seleção de dados, ou seja selecionamos apenas uma parte daquilo que nos rodeia (se esses dados forem poucos, começamos com pouca informação real)

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2º degrau é o significado que damos aos dados recolhidos, de acordo com aquilo que nos faz sentido. (este significado tende a ter uma conotação negativa, o que condiciona os restantes degraus)

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3º degrau é o que nós assumimos, o que julgamos segundo determinados pressupostos, juntamos às interpretações um conjunto de suposições (Normalmente assumimos algo baseado em histórias que consideramos semelhantes e a mesma passa de semelhante a igual)

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4º degrau são as conclusões, concluímos segundo tudo aquilo que pensamos nos degraus anteriores (Se concluímos em algo pouco fundamentado, a conclusão pode ser altamente duvidosa)

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5º degrau são acrescentadas as nossas crenças, as nossas verdades, aquilo que acreditamos ser verdadeiro. (às vezes aquilo em que acreditamos poderá não corresponder à verdade em determinadas situações e contextos)

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6º degrau a nossa ação, o que fazemos com tudo o que vimos e pensamos da situação (Agimos de acordo com aquilo que consideramos verdadeiro, sem questionar, sem ponderar outras hipóteses, sem colocarmos em causa aquilo que pensamos. Pensamentos esses baseados numa primeira instância numa quantidade reduzida de informação e depois nas nossas interpretações)